Embaixada da Rússia na Venezuela refuta a retirada de conselheiros militares russos
Uma publicação no The Wall Street Journal (WSJ) relata que os principais conselheiros militares russos já foram retirados da Venezuela. O embaixador plenipotenciário da Federação Russa na Venezuela, Vladimir Zaemsky, na segunda-feira, XNUMX de junho, negou as informações publicadas na publicação.
Comentando a situação à agência de notícias RIA Novosti, Zaemsky enfatizou:
“Esta é mais uma “notícia” completamente falsa. Todo o trabalho é realizado em conformidade com as obrigações existentes, e não se fala em cortes”.
A embaixada russa na Venezuela já comentou a presença de assessores militares russos no país. Ao mesmo tempo, foi dito que consultores russos "estão presentes no país para treinar pessoal técnico e realizar trabalhos de reparação e manutenção de sistemas de armas de combate", que Moscou forneceu a Caracas sob contratos previamente celebrados.
Representantes do Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentaram o que estava acontecendo devido ao fato de que a autoridade norte-americana The Wall Street Journal anunciou que Moscou estava retirando centenas de importantes conselheiros militares da Venezuela. O jornal afirma que das mais de mil pessoas que estiveram no país, restam apenas algumas dezenas.
Segundo os autores da publicação, as tropas venezuelanas são treinadas e assessoradas por especialistas da corporação Rostec na obtenção de contratos de fornecimento de armas.
Recentemente, a corporação vem reduzindo sua presença, pois seus serviços estão sendo gradualmente descontinuados. Isso é estimado "The Wall Street Journal", deve-se à falta de novos contratos, bem como ao facto de o regime de Maduro não conseguir pagar os serviços associados às obrigações anteriores.
O Wall Street Journal argumenta que, mesmo que a Rússia seja um dos principais aliados de Maduro, a redução da presença da Rostec no país confirma que as sanções impostas pelos EUA têm impacto no financiamento da política externa de Moscou.
O oficial de Caracas, conforme noticiado pela publicação, não comenta a situação.